Quem me lê habitualmente e que felizmente são muitos Amigos e Amigas, sabem bem que os meus textos são por norma positivos e quase sempre com uma pitadinha de humor que reflecte a minha forma de estar na vida.
Porém, desta vez sinto-me invadido pela tristeza e por isso impele-me a falar do falecimento da minha Mãe que ocorreu esta semana, tendo ído para a sua " última casa" ontem no cemitério da Atouguia em Guimarães, onde no jazigo já a esperava o meu Pai desde o da 5 de Fevereiro de 2007 e outros Familiares que também lá estão.
A minha Mãe deu entrada no Hospital de Guimarães uns dias antes do Natal, tendo lá passado essa Quadra Festiva, e o Ano Novo até à madrugada de Terça Feira, onde não resistiu a uma delicada operação, apesar do meu optimismo que a operação corresse bem.
No Natal e Ano Novo comuniquei com muitos Amigos e Amigas desejando Boas Festas e vice-versa, nunca demonstrando a alguém a dor que me ía na Alma, pelo facto da minha Mãe estar hospitalizada, pois entendi que devia ser esse o meu procedimento. Além do mais tinha a esperança que a qualquer momento tivesse alta hospitalar, o que infelizmente não veio a acontecer.
Ontem um dos Senhores Padres disse na Missa de Corpo Presente que os meus Pais deixavam um legado muito rico por causa da Família numerosa que constituíram, pois são 10 filhos, muitos netos, bisnetos, sobrinhos, noras, genros e cunhados.
Ouvi com atenção aquela homilia, mas apesar desse legado que deixaram, eu sinto-me mais pobre porque já não tenho o Pai e Mãe entre nós.
Desculpem, mas tive que desabafar, pois estou a passar um momento particularmente dífícil de dor que a perda dos entes queridos nos causam.
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