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O meu objectivo, é escrever breves textos, sobre os assuntos que eu considere de interesse nos mais diversos âmbitos, e que prendam a atenção do seu olhar!
Domingo, 7 de Agosto de 2011
Amar!



 

Amar!


Florbela Espanca

...
Eu quero amar, amar perdidamente!
Amar só por amar: aqui... além...
Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente...
Amar! Amar! E não amar ninguém!

Recordar? Esquecer? Indiferente!...
Prender ou desprender? É mal? É bem?
Quem disser que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente!

Há uma primavera em cada vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!

E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder... pra me encontrar...
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publicado por umbreveolhar às 17:43
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3 comentários:
De MIGUXA a 31 de Agosto de 2011 às 21:32
Lindo de morrer este poema de Florbela...

obrigada pela partilha nunca é demais relembrá-lo.

Beijo meu amigo
Margarida


De Brown Eyes a 21 de Setembro de 2011 às 18:20
Lindo poema. Beijinhos


De RM a 5 de Abril de 2012 às 03:04
Gosto muito de Florbela!


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Carlos Alberto Borges
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