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O meu objectivo, é escrever breves textos, sobre os assuntos que eu considere de interesse nos mais diversos âmbitos, e que prendam a atenção do seu olhar!

Terça-feira, 10 de Junho de 2008
Alma minha gentil, que te partiste

 

Alma minha gentil, que te partiste
Tão cedo desta vida, descontente,
Repousa lá no Céu eternamente
E viva eu cá na terra sempre triste.
 
Se lá no assento etéreo, onde subiste,
Memória desta vida se consente,
Não te esqueças daquele amor ardente
Que já nos olhos meus tão puro viste.
 
E se vires que pode merecer-te
Alguma cousa a dor que me ficou
Da mágoa, sem remédio, de perder-te,
 
Roga a Deus, que teus anos encurtou,
Que tão cedo de cá me leve a ver-te,
Quão cedo de meus olhos te levou.
 
                        Luís de Camões

 

 

Uma boa homenagem  que posso prestar ao meu pai, que há pouco mais de um  ano partiu, é dedicar-lhe este soneto do Luis de Camões, que tão sabiamente o recitava!

 

Por isso a minha homenagem neste dia de Portugal e das Comunidades são para o grande Poeta, autor dos Lusíadas,de que hoje se celebra mais uma efeméride, e recordo  com muita saudade a grande personalidade e eloquência que eram características do meu querido pai, que tanto amava a poesia

 



publicado por umbreveolhar às 17:33
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Carlos Alberto Borges
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