Quando eu nasci
Minha Mãe me embalou,
Cantou uma canção
Que a minha Avó
Também cantou,
Em noites de insónias.
Quando eu nasci,
Minha Mãe sorriu,
Olhou o Céu estrelado
Parecia que as estrelas
Traziam-lhe a luz ao olhar,
Tão verdes de esperança.
Quando eu nasci
Minha Mãe agradeceu Feliz
Seus olhos brilharam
Como uma estrela cadente
Senti o cheiro e o embalo
Do colo de minha Mãe.
Passado tanto tempo,
Olho as estrelas do Céu,
No Céu estrelado e festivo
Parece-me que uma estrela
É uma mão acenando
Com amor e saudade...
Eu tenho muito gosto de viver nesta linda Cidade de Braga. É uma Cidade que sempre me encantou e continua a encantar, quer seja a parte histórica ou a parte moderna, onde resido.
Nem de propósito apareço neste vídeo por duas vezes, o que não deixa de ser curioso!
Braga é uma linda cidade e das mais antigas de Portugal e é das cidades cristãs mais antigas do Mundo. Foi fundada pelos romanos com o nome de Brácara Augusta, contando com mais de 2000 anos de história como cidade.
Está situada a Norte do País no Vale do rio Cávado, possuindo cerca de 176.000 habitantes, sendo o centro da Grande Área Metropolitana do Minho.
É uma cidade cheia de tradições e cultura onde a História e a Religião convivem lado a lado a par duma grande indústria tecnológica.
Braga é a Capital do Minho ou o Coração do Minho, por estar localizada no centro desta Província. Por isso, Braga reúne um pouco do Minho e todo o Minho tem um pouco de Braga.
A Sudeste da Cidade numa cadeia montanhosa e são pela pela ordem Este a Sul: O Bom Jesus, o Sameiro e Falperra (Santa Maria Madalena e Santa Marta das Cortiças).
A cidade está ligada a todo o Minho: A Norte situa-se o Alto Minho, a Este o Parque Nacional da Peneda Gerês, a Sul as Terras Senhoriais de BASTO, donde sou natural.
Quem me lê habitualmente e que felizmente são muitos Amigos e Amigas, sabem bem que os meus textos são por norma positivos e quase sempre com uma pitadinha de humor que reflecte a minha forma de estar na vida.
Porém, desta vez sinto-me invadido pela tristeza e por isso impele-me a falar do falecimento da minha Mãe que ocorreu esta semana, tendo ído para a sua " última casa" ontem no cemitério da Atouguia em Guimarães, onde no jazigo já a esperava o meu Pai desde o da 5 de Fevereiro de 2007 e outros Familiares que também lá estão.
A minha Mãe deu entrada no Hospital de Guimarães uns dias antes do Natal, tendo lá passado essa Quadra Festiva, e o Ano Novo até à madrugada de Terça Feira, onde não resistiu a uma delicada operação, apesar do meu optimismo que a operação corresse bem.
No Natal e Ano Novo comuniquei com muitos Amigos e Amigas desejando Boas Festas e vice-versa, nunca demonstrando a alguém a dor que me ía na Alma, pelo facto da minha Mãe estar hospitalizada, pois entendi que devia ser esse o meu procedimento. Além do mais tinha a esperança que a qualquer momento tivesse alta hospitalar, o que infelizmente não veio a acontecer.
Ontem um dos Senhores Padres disse na Missa de Corpo Presente que os meus Pais deixavam um legado muito rico por causa da Família numerosa que constituíram, pois são 10 filhos, muitos netos, bisnetos, sobrinhos, noras, genros e cunhados.
Ouvi com atenção aquela homilia, mas apesar desse legado que deixaram, eu sinto-me mais pobre porque já não tenho o Pai e Mãe entre nós.
Desculpem, mas tive que desabafar, pois estou a passar um momento particularmente dífícil de dor que a perda dos entes queridos nos causam.
Alma minha gentil, que te partiste
Tão cedo desta vida, descontente,
Repousa lá no Céu eternamente
E viva eu cá na terra sempre triste.
Se lá no assento etéreo, onde subiste,
Memória desta vida se consente,
Não te esqueças daquele amor ardente
Que já nos olhos meus tão puro viste.
E se vires que pode merecer-te
Alguma cousa a dor que me ficou
Da mágoa, sem remédio, de perder-te,
Roga a Deus, que teus anos encurtou,
Que tão cedo de cá me leve a ver-te,
Quão cedo de meus olhos te levou.
Uma boa homenagem que posso prestar ao meu pai, que há pouco mais de um ano partiu, é dedicar-lhe este soneto do Luis de Camões, que tão sabiamente o recitava!
Por isso a minha homenagem neste dia de Portugal e das Comunidades são para o grande Poeta, autor dos Lusíadas,de que hoje se celebra mais uma efeméride, e recordo com muita saudade a grande personalidade e eloquência que eram características do meu querido pai, que tanto amava a poesia.
O Dia da Mãe, para mim é todos os dias. Como habitualmente estou com a minha mãe aos fins de semana e sempre que posso com o maior prazer, pois além de gostar muito dela, é uma pessoa que apesar da sua provecta idade, é muito alegre, comunicativa, com quem dá gosto conversar e conviver. Foi o caso de hoje!
Faço parte dos 10 filhos que deu ao mundo, e que tão bem criou, incutindo-nos sempre uma boa educação e ensinando-nos muito, assim como o meu pai que há pouco mais de um ano, deixou de estar fisicamente entre nós. Que saudades tenho de si, meu pai!
Mas, hoje é sobre minha mãe que faço uma reflexão. Como é possível uma Senhora manter tanta frescura, alegria e juventude, a qual extravasa para os outros e naturalmente para mim próprio!
Eu reconheço que não deve ser nada fácil educar 10 filhos: sete rapazes e três raparigas, tendo cada um seguido os estudos nas áreas que escolheu. Lembro-me duma frase paradigmática nesse sentido, em que diziam: nós abrimos as portas e vós seguis em frente o caminho que entendais ser melhor para o vosso futuro!
Continuando a falar da minha mãe cuja adjectivação positiva já me escasseia para descrever tão nobres feitos . Ainda hoje inventou e elaborou um lanche que foi uma autêntica delícia, tendo a arte de nos surpreender com tão fértil imaginação! Mas não é dos lanches que eu gosto mais, gosto dela sempre, como no passado.
Eu sou um filho "babado" que se rende aos dotes da minha mãe, sejam eles, respeitantes á sua elevada personalidade, carinho, jovialidade, força de vencer e uma grande amiga com quem compartilhamos emoções e também e estamos sempre a aprender.
Parabéns minha mãe! Para mim é sempre o seu Dia!
Desde que aprendi a ler, e já vai há bastante tempo, não dispenso uns bons livros e o jornal sempre presente. A velha frase: que a leitura alimenta o espírito e e pão o corpo, é sem dúvida uma grande verdade.
Há pouco tempo iniciei-me noutras leituras, designadamente Blogs, tendo alguns me despertado bastante interesse, e outros mera curiosidade. E foi assim que também não resisti à tentação de fazer o meu próprio Blog, escrevendo como sei, comentando o que considero interessante, constituindo uma espécie de desabafos. É para isso que a escrita serve, além de muito mais.
Os meios técnicos que são colocados a quem quiser utilizá-los até à exaustão são muitos e bons, tornando alguns Blogs uma espécie de árvore de Natal com luzinhas, bolinhas, vários "adornos" e cores garridas ou então o contrário. Muito escuras.
Acho muito bem que a sabedoria e o gosto de alguns, apliquem bem estes meios postos à disposição pela internet. Mas aquilo que é mais importante, no meu ponto de vista , é a escrita, mas torna-se nalguns casos quase imperceptível pelo que acabo de dizer e também as letras muito garridas ou escuras de difícil leitura. É pena porque alguns assuntos serão concerteza interessantes.
Isto significa que a vontade de ler alguns Blogs, é muitas vezes frustrada, porque em bom rigor, para os perceber convenientemente, tem-se às vezes, tanta dificuldade como fazer algumas palavras cruzadas, ou jogar o sudoku!
Eu continuarei a escrever, como sei, sem pretensiosismos, tentando passar para o público aquilo que penso sobre determinado assunto, mas sem grandes floreados! Porque senão a confusão é grande e ninguém percebe. E eu isso não quero que aconteça...
Deixo no entanto aqui uma palavra amiga a todos que optaram por escrever, pois é uma atitude louvável e o importante é que os escritores se sintam bem com as suas descrições. citações, ou o que quer que seja e entendam por bem publicar.
Blogs que leio